EURO 2020: Grupo A
ITÁLIA • TURQUIA • SUÍÇA • PAÍS DE GALES
Jornada 1 |
📍 | Jornada 2 |
📍 | Jornada 3 | 📍 |
Turquia vs Itália 11.06.2021
20:00
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Estádio Baku |
Turquia vs Gales
16.06.2021
17:00
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Estádio Baku |
Suíça vs Turquia
20.06.2021
17:00
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Estádio Baku |
Gales vs Suíça
12.06.2021
14:00
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Estádio Baku |
Itália vs Suíça
16.06.2021
20:00
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Estádio Roma |
Itália vs Gales
20.06.2021
17:00
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Estádio Roma |
Equipas do Grupo A
Itália
A Itália é uma das seleções mais bem-sucedidas do futebol mundial, mas isso deve-se mais aos Mundiais conquistados (4) do que aos Europeus (1, em casa, em 1968).
É uma das seleções com mais presenças (10), ainda assim, tendo nos últimos 32 anos apenas falhado a presença em 2000.
Liderada por Roberto Mancini, a Itália tem uma seleção menos experiente do que aquilo a que estamos habituados, mas também tem a geração mais talentosa desde o início do século.
Acerbi, Bonucci, Chiellini, Verratti e Immobile serão os jogadores mais experientes, mas a qualidade de Insigne, Chiesa, Sensi, Barella, Gianluca Mancini ou Donnaruma não deixam dúvidas: esta será a seleção transalpina com mais ambições dos últimos – largos – anos.
A possível vitória num grupo teoricamente acessível é ainda mais importante porque a fase a eliminar começa num cruzamento com o grupo C, teoricamente o mais fraco da competição.
Sem grande surpresa, a Itália poderá dar por si facilmente nos quartos ou meias-finais.
A partir daí, tudo é possível.
Suíça
A Suíça fará a sua 5ª presença em Campeonatos da Europa, sendo que esta vem no seguimento de 2016, a presença mais bem-sucedida dos helvéticos (oitavos-de-final).
É esperado que esta seja uma equipa ainda mais dura do que aquela que vimos no Mundial de 2018 e, provavelmente, a melhor seleção suíça de sempre, superando a geração de Chapuisat.
Com a baliza e a defesa asseguradas por jogadores sólidos da Bundesliga (Sommer, Akanji, Mbabu, Elvedi, mas também Schar e Ricardo Rodríguez), é no meio-campo que residem as dúvidas sobre a equipa.
De Zakaria podemos esperar um brilharete e Seferovic vem de uma belíssima época no Benfica, mas como aparecerão Xhaqa, Shaqiri ou Embolo?
As chances da Suíça estarão intimamente ligadas ao que conseguir fazer na sua primeira partida, ante o País de Gales.
Turquia
A Turquia tem a mesma quantidade de presenças da Suíça (5), mas o seu sucesso em Euros foi bem maior.
Em 2000 os turcos conseguiram chegar aos quartos-de-final e em 2008 brilharam mesmo até às meias-finais, onde só caíram perante a Alemanha num histórico 3-2.
Esta Turquia é uma das seleções mais próximas de surpreender os Europeus, pese embora seja presença rara nos Mundiais e os últimos anos não tenham sido bons para os homens comandados por Senol Gunes.
Com uma defesa de betão (Soyuncu, Demiral e Kabak) e um ponta-de-lança que foi uma das estrelas desta edição da Ligue 1 (Yilmaz, campeão no Lille, junto com Yazici), as dúvidas em torno da prestação turca estarão sobretudo no que Gunes conseguirá extrair dos seus homens do meio-campo.
Entre Çalhanoglu, Cengiz Under e Kahveci há talento e criatividade em doses industriais, mas resta saber se Yazici conseguirá reproduzir no Euro o fenómeno que tem sido nos últimos meses.
Se o conseguir, estaremos perante um dos maiores dark horses da competição.
País de Gales
2ª presença em Europeus.
Esta é apenas a segunda presença de Gales no Euro, sendo que na primeira atingiram mesmo as meias-finais (só caíram aos pés de Portugal, que haveria de vencer a competição).
O País de Gales parte para esta competição como partiu para 2016: uma equipa composta por jogadores de segunda ou terceira linha, que actuam sobretudo na Grã-Bretanha e que são comandados por um par de atletas de prestígio mundial.
Não é nenhum segredo que Gales depende muito do que os seus dois líderes (Aaron Ramsey e Gareth Bale) consigam fazer.
Há ainda uma mão-cheia de jogadores que actuam em grandes equipas, mas que raramente são titulares (Daniel James, do United; Harry Wilson ou Neco Williams do Liverpool e Ampadu do Chelsea).
Não haverá pressão sobre os galeses e há aqui homens capazes de vencer jogos praticamente sozinhos, mas, ao contrário de 2016, Ramsey e Bale vêm de épocas medianas e dificilmente conseguirão repetir o feito.