Numa noite de loucos que envolveu Portugal, França, Alemanha e Hungria, Portugal empatou com a França a 2, em Budapeste. Tal como em 2016, Portugal fica em 3º do grupo e vai agora encontrar a Bélgica, uma equipa que tem estado acima das expectativas na competição.
Entre tudo o que há para falar do jogo (e do grupo), escolhemos 3 assuntos para a nossa rúbrica do Bom, o Mau e o Vilão!
O bom
Palhinha
Só jogou 45 minutos e quase chegou para se tornar uma das referências portuguesas no Europeu. Fez uma exibição monstruosa no meio-campo defensivo, limpando todas as bolas que tinha de limpar e fazendo uma marcação irrepreensível aos homens franceses que se tentavam colocar entrelinhas.
Rodar a equipa tem destas coisas: por vezes mostra a falta de soluções, noutras mostra que a real solução pode estar no banco. Entre William e Danilo, um deles pode muito bem ter o lugar em risco e ver a fase a eliminar do Europeu a partir do banco.
O mau
Ter de ficar uma equipa por terra no Grupo F.
O Grupo F deste Euro vai tornar-se um clássico intemporal. A França, que sem nunca jogar de forma brilhante, a passar em primeiro. A Alemanha, que tão perto esteve de ser eliminada, em segundo. Portugal a ir do 8 ao 80, com momentos incríveis e outros péssimos e, por fim, a Hungria!
A Hungria era supostamente o bombo da festa, mas esteve a poucos minutos de chocar a Europa do futebol. Contra Portugal aguentou-se até aos 84 minutos. Contra a França empatou e podia muito bem ter ganho. Contra a Alemanha ainda esteve a ganhar por duas vezes, antes de conceder o empate que a coloca de fora.
Mesmo eliminada, é uma das surpresas do Euro.
O Vilão
Benzema
É impressionante a quantidade de recursos à disposição de Didier Deschamps. Se antes deste Euro, Giroud já chegava e sobrava para as encomendas (leia-se: para ligar jogo com Griezmann e Mbappé), agora com Benzema a História é outra.
O avançado do Real dá tudo aquilo que um treinador pode querer de um homem na frente. É exímio na ligação com os colegas e absolutamente brilhante a criar oportunidades para si só. Na marca de penalty não hesitou em fazer o primeiro golo. Depois, partindo da direita, correu, aguentou a carga e desferiu um remate quase indefensável para Rui Patrício.