Ao primeiro jogo, Portugal entrou a vencer!
Ao contrário de 2016, onde encontrou uma Hungria que nos fez empatar a 3 e apanhar a primeira desilusão antes de tocarmos o céu, desta vez Portugal não perdoou.
Num jogo em Budapeste, casa do adversário, o resultado tornou-se fortemente enganador – apesar do domínio português, o primeiro golo apareceu apenas aos 84 minutos, sendo que a partir daí tudo se tornou mais fácil.
Momento do jogo Portugal X Hungria
O golo de Raphael Guerreiro.
O jogo foi, desde o início, de sentido único. Portugal teve mais bola, mais querer e muito mais ambição.
O problema é que à passagem da primeira hora de jogo os nervos começaram a apoderar-se da equipa lusa e os húngaros começaram a acreditar e ameaçar com transições ofensivas rápidas.
Até que Raphael Guerreiro, aos 84 minutos, e já numa posição mais interior do campo, conseguiu encontrar espaço à entrada da área e marcou num remate frontal, com alguma sorte à mistura.
A partir daí, o jogo abriu, a Hungria avançou unidades e Portugal aproveitou.
O Bom, o Mau e o Vilão
Rafa: O Bom
Rafa Silva conseguiu fazer aquilo que Bernardo e Jota não fizeram em 70 minutos – imprimiu velocidade, verticalidade e objetividade à dinâmica ofensiva portuguesa.
Foi dele a assistência para o terceiro golo e o penalty arrancado para o segundo.
Em poucas dezenas de minutos, o jogador do Benfica foi um “abre-latas” fundamental para abrir a defesa húngara.
Diogo Jota: O Mau
Um belíssimo jogador, que esteve em tarde desinspirada.
Falhou vários passes, teve várias oportunidades nos pés que não conseguiu concretizar e no primeiro jogo do Euro ficou aquém das expectativas.
André Silva e Rafa estarão à espreita da titularidade.
Gulacsi: O Vilão
O guardião húngaro, do RB Leipzig, defendeu tudo aquilo que tinha para defender até ao minuto 84.
Impediu Rafa, Ronaldo e Bruno Fernandes de abrirem o marcador mais cedo e é a ele que Portugal deve os (muitos) nervos que sentiu durante mais de uma hora.
Vilão português, quase-herói húngaro.