O ténis é um desporto singular. Dos mais antigos desportos de alta competição, é também dos mais adorados e vistos pela televisão. Há milhões de fãs espalhados pelo mundo e um enorme fascínio em torno da modalidade. É também o desporto individual mais praticado do planeta.
Este artigo traz-te 6 factos surpreendentes sobre o ténis que vão mudar a forma como pensas sobre ele. Sabias que na Solverde.pt podes fazer apostas em ténis e nas suas várias competições?
Melhores de agora…e sempre?
Em todos os desportos os recordes caem com frequência e aparecem jogadores a bater marcas que pareciam aparentemente impossíveis de bater.
No ténis, no entanto, vivemos uma era que vai muito para além disso. Rafa Nadal, Novak Djokovic e Roger Federer são os 3 melhores tenistas das últimas décadas, mas também os 3 melhores de todos os tempos e os tenistas que mais se destacam sobre pressão.
Esquece as comparações destes tenistas com Ronaldo e Messi no futebol – apesar dos 3 terem competido, nas suas carreiras, uns contra os outros, conseguiram mesmo assim superar todas as marcas anteriores.
Pete Sampras, com 14 títulos do Gran Slam, era o tenista mais bem-sucedido de todos os tempos. Djokovic, Nadal e Federer têm 20 (!) títulos cada um.
Agora imagina se não tivessem jogado todos ao mesmo tempo…
O jogo mais longo de sempre
O torneio de Wimbledon de 2010 foi histórico e não pelo vencedor final!
John Isner e Nicolas Mahut, logo na primeira ronda do torneio, tiveram um dos jogos mais históricos de sempre da modalidade – suficiente até para ser eternizado numa placa junto ao court central de Wimbledon.
No dia 22 de Junho, Isner e Mahut começaram o jogo, que seria interrompido ao fim de 4 horas por falta de luz natural, ao ter caído a noite. No dia seguinte, recomeçaram a partida no 5º set e voltaram a jogar até não haver mais luz. Ao terceiro dia e ao fim de 11 horas e 5 minutos, concluíram o jogo num set incrível, que só terminou com um 70-68 (não nos enganamos, foi mesmo este o score do set!).
Foram tantos pontos no último set, que o marcador electrónico avariou quando estava 47-47. Não avariou por falta de energia, ou outro problema semelhante, mas sim porque não tinha sido feito para contar pontos após os 47.
Mais rápido do que um F1
Em 2012, foi registado o serviço mais rápido de todos os tempos num jogo de ténis. Sam Groth, jogador australiano, serviu a bola a 263.4 km/h.
Para se ter noção da velocidade a que a bola viajou, o tempo médio mais rápido de um carro de Fórmula 1 durante uma volta foi 206.3 km/h. Uma moto da classe Moto3 tem velocidade máxima de 245 km/h. Um carro no WRC 200 km/h.
A sorte do adversário é que nem sequer tentou responder ao serviço, senão poderia ter ficado com o pulso em mau estado.
A cor das bolas
Estás a ver as bolas de ténis, amarelinhas, inconfundíveis?
Na verdade são uma invenção bem recente. Até Wimbledon ‘84, as bolas de ténis eram brancas. Foram assim durante mais de 100 anos, até que se decidiu mudar para o amarelo por questões de transmissão televisiva e contraste com as linhas do campo e equipamento dos jogadores.
“Isso faz-se em meia-hora”
Se o nosso segundo facto foi sobre um jogo que parecia interminável, que dizer da final de um Grand Slam mais curta de sempre?
Em 1988 Steffi Graf derrotou Natalia Zvereva em apenas 34 minutos. Não houve lesões, ou outro tipo de interrupções. O jogo durou mesmo apenas pouco mais de meia-hora, com Graf a despachar a adversária com dois sets (6-0, 6-0) em que dominou por completo.
Relva, carpete, terra batida e…madeira.
Os torneios ATP são divididos pelas diferentes superfícies de jogo. Cada uma tem as suas especificidades, com diferentes velocidades, ou ressalto da bola. Não é por acaso que há jogadores que dominam absolutamente uma superfície (Nadal na terra batida, por exemplo) e não são tão competitivos noutras.
Grande parte do encanto dos torneios do Grand Slam é o facto de terem diferentes superfícies a apresentar diferentes desafios.
O que tu não sabes é que durante vários anos se competiu em courts de ténis cujo o chão era madeira! Ainda hoje é usado, mas apenas de forma amadora e por lazer, tendo sido afastadas todas as superfícies de madeira do ténis competitivo.
A madeira torna o jogo mais rápido e a bola ressalta muito menos, o que faz com que fisicamente seja a superfície mais exigente de todas.