O maior torneio de terra-batida do mundo está de volta à cidade de Paris e à sua habitual data de final de Primavera.
Até dia 13 de Junho, os melhores tenistas do mundo vão procurar alcançar a vitória no segundo grand slam do ano e tentar pôr, finalmente, fim à hegemonia de Rafael Nadal no French Open.
Vamos então ver quem são os grandes favoritos e quais as principais narrativas a acompanhar no quadro masculino.
Roland Garros ainda é sinónimo de Rafael Nadal
Não há margem para dúvidas: Nadal é e continua a ser, 16 anos depois da sua primeira vitória, rei e senhor da terra batida de Paris.
Aos 34 anos (fará 35 no decorrer do torneio, dia 3 de junho), o espanhol procura aqui atingir uma marca muito importante na carreira: conquistar o 21º primeiro grand slam e ficar assim isolado no topo da lista de vencedores dos torneios mais importantes da história do ténis.
E se a longa história recente não é suficiente para fazer de Nadal tão favorito, as conquistas em Barcelona e, mais recentemente, no Masters de Roma, certamente ajudam a reforçar o estatuto de melhor do mundo em terra batida.
Uma coisa é certa: tudo o que não for vitória de Nadal será uma surpresa para a maioria dos amantes da modalidade.
Djokovic, Tsitsipas e Zverev são os melhores dos restantes
Quando falamos de qualquer torneio de ténis, é impossível não ter Djokovic nos favoritos.
É assim já há mais de dez anos, em que o sérvio vem sendo não só o melhor jogador do mundo, mas também o mais regular.
Djokovic chegou à final o ano passado, mas foi dizimado por Nadal em 3 sets.
Este ano, leva um título na terra batida em Belgrado, mas onde não teve de enfrentar um único adversário top 80.
No masters de Roma atingiu a final e apenas perdeu frente a Nadal no terceiro set. Mas em Monte Carlo ficou pela segunda ronda e também já em Belgrado (há duas edições deste torneio), tinha sofrido uma derrota inesperada.
Para além de Djokovic, há ainda a destacar Stefanos Tsitsipas.
O jovem grego venceu o primeiro Masters do ano em terra batida, o torneio de Monte Carlo.
Logo a seguir, chegou à final em Barcelona onde só sucumbiu perante Nadal e, mais recentemente, conquistou o torneio de Lyon.
Este ano já bateu Nadal em Melbourne, quando chegou às meias-finais do Australian Open e o ano passado já foi semi-finalista em Paris, tendo apenas sido derrotado no quinto set por Djokovic.
Tsitsipas pode ainda não ter o estatuto de Novak e, muito menos, Nadal no que toca a Roland Garros, mas é sem dúvida um forte candidato a chegar à final.
Alexander Zverev, vencedor do Masters de Madrid onde bateu Rafael Nadal na caminha para o título, acaba por ser o último verdadeiro candidato a conquistar Roland Garros ou, pelo menos, um lugar nos últimos 4.
O alemão já conta com dois títulos este ano mas, também, 8 derrotas e não tem um grande historial em Roland Garros, mas é aquele jogador que nunca se pode descartar quando a pressão aperta, algo que já foi destacado aqui no blog.
Federer como wild-card?
É impossível não mencionar o regresso de Roger Federer aos courts, mais de um ano e meio depois, quando se fala deste Roland Garros.
O próprio Federer já disse que quem acha que ele vai vencer o torneio “está muito enganado” e que o seu objetivo passa apenas por conseguir o máximo número de jogos, em preparação para Wimbledon.
Ainda assim, é impossível descartar por completo aquele que é para muitos o melhor jogador de todos os tempos.
Na mesma metade do quadro de Nadal e Djokovic, mesmo aos 40 anos de idade Federer ainda terá o talento para, num dia (muito) bom, influenciar as contas finais do torneio.
Então e vai vencer o Nadal mais uma vez, é isso?
Não podemos assegurar uma vitória do espanhol, mas em poucos eventos desta dimensão no desporto mundial, há alguém tão favorito como Rafa é à conquista de mais uma edição do Roland Garros.
O torneio já está a decorrer e o melhor a fazer é desfrutar da ação e, se não forem fãs de Nadal, torcer para que aconteça uma surpresa. Se queres descobrir mais sobre o mundo do ténis, recomendamos-te que leias o artigo sobre os 6 factos mais surpreendentes do ténis que escrevemos!
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