Depois de uma primeira semana que ficou marcada pelos regressos de Andy Murray e Roger Federer à relva de Wimbledon, bem como a desistência da campeoníssima Serena Williams, a segunda semana de jogos no grand slam londrino promete muito espetáculo.
Se é verdade que o sonho de Murray acabou na terceira ronda, Roger Federer por sua vez continua em prova e com uma chance real de regressar às finais.
De resto, todo o quadro masculino promete duelos de grande qualidade: à exceção de Stefanos Tsitsipas, 3º cabeça de série, e Diego Schwartzman, o 9º, todos os jogadores do top-10 presentes em Londres ainda estão em prova.
Com um elenco de luxo nos homens, apesar da ausência de peso de Rafael Nadal, e um torneio feminino que resiste às ausências de Naomi Osaka e Serena Williams pela imprevisibilidade e intensidade dos seus jogos, a segunda semana de Wimbledon 2021 tem tudo para ser jogada ao mais alto nível.
Vamos então tentar prever o que se pode esperar dos próximos dias de jogos.
Alguém vai travar Novak Djokovic?
Vamos começar por uma questão que parece, neste momento, a mais fácil de responder no ténis mundial.
Djokovic é o grande favorito à conquista de Wimbledon e as razões para tal são mais que muitas: o sérvio é o líder do ranking mundial e considerado de forma unânime o melhor jogador do planeta, este ano ainda só perdeu em terra-batida, tendo ainda assim ganho Roland Garros, bem como o Open da Austrália.
Se vencer em Wimbledon, vai fazer 3/3 em grand slams no ano de 2021 e neste momento esse é o cenário mais provável.
O sérvio tem uma odd de 1.52 para conquistar o torneio na Solverde.pt, demonstrativo de um grande favoritismo para a conquista do título.
Não há qualquer jogador ainda em prova que tenha batido Djokovic este ano.
Daniil Medvedev, o segundo favorito, foi derrotado em 3 sets por Novak na final do Australian Open, encontro onde não teve qualquer hipótese.
Federer é a outra hipótese mais falada para derrotar Djokovic, mas o suíço desde 2016 apenas uma vez ganhou um embate entre os dois e à medida que o torneio avança a sua condição física vai sendo uma incógnita cada vez maior.
Tudo o que não seja uma vitória do sérvio em Wimbledon será uma enorme surpresa!
Até onde pode chegar Roger Federer no Wimbledon 2021?
O torneio de Wimbledon é, talvez, o grand slam mais querido do público de ténis mundial e também o torneio onde aconteceu um dos factos mais surpreendentes do mundo do ténis.
Depois da sua ausência do circuito devido à pandemia do Covid-19 em 2020, este regresso aos courts londrinos seria sempre um marco.
Mas não há como escapar ao talento, história e legado de Roger Federer – o regresso do suíço a Londres foi a principal razão de entusiasmo para grande parte dos fãs de ténis em todo o mundo.
Chegar à quarta ronda não é inesperado, mas é, por si só, um sucesso.
Aos 40 anos e depois da desistência de Roland Garros e da eliminação na segunda ronda em Halle, ninguém sabia bem o que Federer esperar aqui. Na primeira ronda o suíço apanhou um susto, mas chega a esta fase a jogar muito bem e é grande favorito a vencer Lorenzo Sonego no jogo desta tarde.
O problema vem a seguir: o mais lógico adversário dos quartos-de-final é Medvedev, finalista na Austrália e o segundo melhor do ranking mundial neste ano.
O jovem russo será favorito à vitória em caso de confronto entre ambos e será preciso um verdadeiro vintage Federer para vencer.
Se for o caso, a final torna-se ainda mais uma possibilidade – Zverev, Berrettini, Bautista Agut e Shapovalov estão ainda todos em prova do lado do quadro de Federer, mas nenhum deles apresenta o mesmo desafio que Medvedev.
Aconteça o que acontecer, tem sido um prazer enorme ver Federer na relva de Wimbledon e como fãs do desporto, resta-nos apreciar cada minuto do suíço em court.
Quem vence no quadro feminino?
À boa moda do circuito do WTA, a edição do Wimbledon 2021 já viu serem eliminadas 6 jogadoras do top-10 mundial.
Ashleigh Barty, a maior favorita e número um mundial, continua em prova e depois da eliminação nos quartos do Australian Open e da desistência em Roland Garros, tem aqui uma oportunidade de vencer o seu segundo Grand Slam da carreira.
Não faltarão, no entanto, outras pretendentes ao trono.
Aryna Sabalenka, Iga Swiatek, Angelique Kerber, Karolina Muchova… todas são candidatas legítimas ao troféu.
Barbora Krejčíková, a vencedora de Roland Garros, ainda está em prova. Mas o nome que todos parecem acreditar que pode brilhar mais alto em Wimbledon é Cori Gauff.
A jovem americana, de apenas 17 anos de idade, é mais um fenómeno à semelhança de Naomi Osaka e apontada como a possível sucessora de Serena Williams no topo do circuito.
“Coco” Gauff, como é conhecida, começou a época com apenas 16 anos, mas isso não a impediu de já ter vencido o seu primeiro torneio WTA no decorrer da época, bem como alcançar os quartos-de-final de Roland Garros.
Em Wimbledon, Gauff ainda não perdeu um único set, tendo precisado de menos de 4 horas para ultrapassar as 3 primeiras rondas. Gauff já é uma certeza e pode ter aqui o seu grande momento de afirmação no ténis mundial.
Mais impressionante que Gauff até aqui, só Iga Swiatek. A jovem polaca tem jogado um ténis impressionante e despachado adversárias como se este fosse um torneio banal, sendo a sua qualidade inegável.
A verdade é que, como vem sendo habitual no quadro feminino, é muito difícil prever uma vencedora. O que se pode prever, sempre, é uma grande intensidade, equilíbrio e luta em cada jogo.
O ténis feminino está em boas mãos e a sua imprevisibilidade vai continuar a ser uma das chaves para o sucesso do circuito WTA – Wimbledon não só não é exceção, como é talvez a epítome de todas estas coisas.
Por cá, estamos ansiosos por continuar a acompanhar a competição!
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